25 anos da Constituição Federal é celebrada no CICFAI 2013
Autora de um dos cartazes apresentados no CICFAI Universitário, Cláudia Azevedo, do 2º ano de Direito da FAI, expôs os 25 anos da Constituição Federal Brasileira
por Daniel Torres de Albuquerque
Uma exposição bastante interessante por meio de cartazes no Congresso de Iniciação Científica das Faculdades Adamantinenses Integradas (CICFAI 2013) celebrou os 25 anos da Constituição Federal Brasileira, promulgada em 5 de outubro de 1988.
Segundo a autora de um dos cartazes da exposição, Cláudia Azevedo, estudante do 2º de Direito na FAI, a proposta é mostrar aos mais jovens a liberdade assegurada pela Constituição no processo de redemocratização do país após o período de ditadura militar, vivido no Brasil entre os anos de 1964 e 1985.
"Eu vivi um pouco disso, assisti os meus irmãos passando um certo sufoco nas universidades onde estudavam em Campinas e São Paulo. Policiais e militares chegando sem mais nem menos, revistando as pessoas, pedindo documentação e um clima de muito medo entre os jovens e as pessoas em geral. Os meus colegas não sabem o que foi isso porque nasceram em plena democracia. Então, eu gostaria de contar a eles o privilégio que eles têm de ter nascido na democracia e não na ditadura, como eu", enfatiza Cláudia.
Para a autora, o fim da repressão e a garantia de direitos aos cidadãos são os principais legados da Constituição de 1988. "A liberdade é o nosso maior bem precioso. O fato de poder dizer o que quiser e divulgar nossas opiniões e ideias é o que temos de melhor", declara.
Com 72 anos de idade, o artista plástico Jair Cabral Coutinho vivenciou o período do regime militar e foi convidado pela universitária para contar as histórias das quais foi testemunha antes, durante e depois da ditadura e como vê o país após a instituição da nova Carta Magna brasileira.
"Resta saber se haverá pessoas no Governo, entre os políticos, entre os deputados, para cumprir [a Constituição]. Agente vê governos que pisam na Constituição como meninos que brincam de bola. Nós precisamos de políticos imbuídos em cumprir de fato a legislação", avalia Coutinho.