Por Gabriela Ruic, de EXAME.com
Atualmente, o uso de energia geotérmica, produzida a partir do calor gerado pela própria Terra, ainda é limitado. Isso porque a maioria das usinas especializadas neste tipo de produção retira o calor de porções próximas à superfície, até cerca de 200 metros de profundidade.
Porém, várias companhias já estudam a possibilidade de ir mais fundo, entre 5 mil e 10 mil metros de profundidade, onde a Terra é significativamente mais quente. A alternativa, segundo a WFS, é estudada como uma das mais promissoras para enfrentar o chamado "pico do petróleo", ou seja, o momento no qual será inevitável o declínio da sua produção.
A expectativa de especialistas é que apenas uma fração do calor extraído de maiores profundidades possa ser suficiente para abastecer todo planeta.